Apaixonados
não têm os pés no chão,
tais quais
os pares flutuando de Chagall
que interpretava:
essa leveza misteriosa
de plumas,
de anjos-pássaros
com invisíveis asas...
Apaixonados são avoados,
avoantes,
avoadores,
arribadores, arribaçãs.
Alimentam-se de prana
de mel e de maçãs...
A misteriosa
praga dos pecados originais,
lhes acena irresistivelmente.
e deixam-se levar
para descobrir,enfim,
que amar nunca é pecar
que jamais serão pecadores
e sim amantes-amados,
amados- amantes...
não têm os pés no chão,
tais quais
os pares flutuando de Chagall
que interpretava:
essa leveza misteriosa
de plumas,
de anjos-pássaros
com invisíveis asas...
Apaixonados são avoados,
avoantes,
avoadores,
arribadores, arribaçãs.
Alimentam-se de prana
de mel e de maçãs...
A misteriosa
praga dos pecados originais,
lhes acena irresistivelmente.
e deixam-se levar
para descobrir,enfim,
que amar nunca é pecar
que jamais serão pecadores
e sim amantes-amados,
amados- amantes...
poema e ilustração enviados pela autora Clevane Pessoa
Comentários