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Trajes Poéticos - OPTAÇÃO

Espécie de figura pela qual se expressa um desejo, uma súplica. Não chegando a confundir-se com a DEPRECAÇÃO 

 

 veja os poemas 

  


QUEM DERA



Quem dera pudesse ouvir o som da voz de meus pais

ecoando pelos ares... carinho que não volta mais.



Quem dera puder sentar na praia ao anoitecer

curtindo o silencio das ondas até o amanhecer.



Quem dera pudesse voltar ao tempo em que podia

ligar o rádio e ouvir o som suave de uma doce melodia.



Quem dera voltasse o tempo... estudos, amigos, você...

andávamos despreocupados, simplesmente a viver.



Quem dera o tempo voltasse trazendo de volta a pureza

Infância, musica, pessoas... ser humano e natureza.



Ah! Quem dera... Quem dera.



Kedma O’liver - cepelista


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Sobrou no tempo

o pedido feito:



Desejo ter sonhos coloridos

e com eles traçar meu destino.



Peço a alegria pouca

para o resto poder pintar

com meu arco-íris.



Viviane Sampaio

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Desejo unicamente ater-me

ao poético gorjeio da escrita

somente assim poderei ver-me

expandido, em escala infinita



Vieira Vivo - cepelista

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Que eu tenha minha fé recuperada.
Que eu possa encantar-me com a vida.
Que eu seja forte nesta minha estrada.
Que eu tenha ao final a missão cumprida.
Que  minhas lembranças se mantenham vivas
No coração de todos a quem amei



Ludimar Gomes Molina  - cepelista

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Quisera fazer, um dia,

um belo poema de amor

para dizer que a alegria

aqui não é uma quimera.

Quem dera que esta cidade

fosse só minha, quem dera!!  



Deise Domingues Giannini - cepelista

(trecho do poema "Declaração de Amor a São Vicente)


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Desejo sentir na pele

o calor da fé.

Suplico e suplico

mas não sou atendida.

Desejo sentir a fé

no calor da pele.

Imploro e rogo

mas

sombra que sou

não tenho pele e nem fé.



Maria de Lurdes Ribeiro

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Declaração



Assim eu queria uma declaração:

Que fosse verdadeira, na linguagem do olhar

Que tivesse o encanto natural da primavera

Que chegasse natural, se fincando como a hera.

Com o calor da luz brilhante, que aquece e que afaga

Os rodeios da metáfora, conduzindo ao desejado

A imensidão dos jardins com mais flores do que gramas

Perfumando o momento, dando luz ao encantamento 

Me levando para o espaço!

  

Edite Capelo - cepelista

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Que se ilumine com ternura

a negritude da noite!



Que raios de luz aqueçam o dia.



Que o manto azul do céu brilhe

com intensidade.



Que as ondas do mar beijem

a areia da praia.



Thereza Ramalho Figueiredo - cepelista

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