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Mostrando postagens de setembro, 2012

VERBO DESIGN - evento

Com o objetivo de unir literatura e o design gráfico a Cabeça Ativa -Produções Culturais- realizará no dia 29 de setembro - sábado - o evento VERBO DESIGN com o lançamento do livro de poemas VERBO de Cláudia Brino, que apresentará capas diferenciadas criadas pelos designers gráficos: Alexandre Bar, André Reis, Márcia Okida, Bruna Quevedo e Rodiney Assunção, que também autografarão o livro juntamente com a autora. O livro editado pela Ed. Costelas Felinas (livros artesanais) traz também o prefácio do poeta e teatrólogo Roberto Massoni. Impresso em papel reciclado (miolo), 90 páginas - Valor R$20,00. Na noite ocorrerá também exposição fotográfica EcoPoesia de Cláudia Brino, haicais visuais Estação do Olhar de Márcia Okida, bonecos PoketMe! da Just Design e poemas fotográficos em estandartes de seda (cedidos pela Ambep) dos poetas:  C lara Sznifer, Doralice Croce, Hilda Plácido, Marly Barduco Palma, Nadir Clara, Neila Bittencourt Pereira, Regina Alonso e Vieira Vivo. Lança

Verbo Design

Em poemas breves-quase velozes-sedentos-sem títulos, porém titulados pelo pronome de que trata cada poema - EU: Do interlocutor para o poeta: o EU . (pronome-corpo-tempo): Ainda ontem/  descobri na hóstia/ o início do caos” . E no último poema de EU , como de um cacto que se rasteja pelo deserto – este mesmo EU encontra a água que, para cada pronome, ajusta-se como elemento de vida, de erotismo, de purificação, de morte, de non-sense e de denúncia ou delação. TU , encostado na parede pelo poeta que o pisoteia sem dó nem pena, mas o salva: Tu não és ninguém /portanto não sofras em vão. No desfecho do TU , revela-se o jogo proposto e na ordem gramatical dos pronomes, o TU assume a liderança e só depois de metamorfosear-se nas demais pessoas, reassume-se no EU ELE : Na unidade temática do jogo–brincadeira com os pronomes, o livro caminha enquanto “poesia sábia” . A terceira pessoa ELE , está distanciado – e é sujeito e objeto na cena, O fecho de ELE prossegue no lúdico p

Uma tarde memorável

Olímpio Coelho de Araújo    No último encontro do CPL, dia 9 passado, tivemos momentos inesquecíveis, daqueles em que gostaríamos que o relógio parasse. Nosso amigo Olímpio (no Momento Cepelista) fez uma apresentação de sua vida literária desde que sentiu o despertar da poesia.      O que mais quero ressaltar, além de conhecer pela primeira vez o seu lado de músico, foi ter sido revelada  uma capacidade ímpar de se comunicar oralmente, ainda que pareça uma pessoa comedida e  tímida. Conseguiu manter a atenção de todos até o final. Momento Cepelista no Clube  de Poetas do Litoral      Mas ainda tenho algo mais a destacar, que muito me impressionou em nosso amigo.Trata-se do depoimento  acerca da sua vida pregressa, caminhada dolorosa, que empreendeu com a família  vindo do sertão nordestino para as terras do sul. Preocupado em não nos deixar muito tristes com as suas mazelas, vez ou outra parava de falar, para dedilhar o violão e cantar com sua voz sensível, de um legítim

Módulo de Literatura Francesa

PREFACIAL - Nunca mais Voltaremos para Casa - de Emanuel Medeiros Vieira

          Nunca mais Voltaremos para Casa     por Ronaldo Cagiano     A força narrativa desses contos reside não apenas na linguagem, mas na matéria-prima que Emanuel Medeiros Vieira elegeu e que é peculiar a toda sua obra, sela ela poética ou ficcional: o olhar crucial e crítico, sobre o homem e a vida, no que eles carregam de sutileza ou miséria.          Emanuel dá voz aos dilemas contemporâneos, tão marcantes na vida das pessoas e das próprias instituições. Sem abrir mão da contundência, seja no enfrentamento de temas tão candentes como a crise da ética e as distorções morais, tanto nas relações afetivas, como nas políticas e literárias; seja na linguagem, sem enfeites ou clichês, o autor examina e reflete sobre as tragédias que atormentam o homem moderno e os sintomas da fossilização dos sentimentos numa sociedade afetada pelos fetiches do mercado e da cultura de massas, tão absolutos, avassaladores e excludentes.          São contos enraizados no ser, de uma