Apesar de insistirmos no tema cidadania, com todo
apoio da mídia, ainda falta muito para se esclarecer a respeito desse tema, que
considero tão importante.
Pasmem senhores, mas já ouvi no ensino formal, ou
seja, na escola, professores falando aos seus alunos sobre cidadania e daí,
consequentemente argumentando sobre o “ser cidadão” e comentam com a faixa
etária característica que para ser cidadão é necessário ter título de eleitor.
Ora, o discurso poderia ser outro, caso o objetivo
efetivo daqueles que ensinam fosse realmente conscientizar o sujeito dos seus
direitos e deveres para construir ou contribuir com um mundo melhor.
O simples agir criticamente, no bom sentido, faz do
sujeito um pólo de eventual mudança social. O alerta de algo errado como, por
exemplo, com o meio ambiente, no que tange ao descarte de material prejudicial
ao solo, ao ar ou às águas; com o poder público nos seus diversos segmentos,
com a saúde, com o ar que respiramos, com o som estridente daqueles que promovem
badernas nos finais de semana, não respeitando os decibéis máximos que a lei
impõe quanto ao volume do som, com aqueles que insistem em levar seus cães às
praças e calçadas, fazendo sujeira que não é mais aceitável à sociedade, com o
cheiro horrível e fuligens de sujeira de chaminés industriais, ainda nos dias
de hoje, e outros.
Quando nos deparamos com situações desse tipo ou
similares, devemos reagir sim, não para a simples melhoria pessoal, mas de toda
uma sociedade que almejamos ser melhorada para nós, nossos filhos e toda a
comunidade que nos rodeia.
Um simples grito de alerta a um meio de imprensa
local, a uma rádio, aos meios sociais que tem dado abertura nesse sentido, aos
representantes políticos, devidamente constituídos, fazem a diferença. Caso não
funcione, tente outro meio.
A participação democrática e política, mais que um
direito, mostra-se hoje, imperativamente, como um dever. Caso contrário,
estaremos contribuindo para o degringolar de nossa vida em todos os sentidos.
Ficou assustado? Em todos os sentidos sim. No próprio
Cristianismo, há o pecado por omissão. O que parece estar na moda hoje em dia.
Muitos afirmam que não contatam autoridades porque nada fazem. Isso é apenas um
pretexto. Você deve desabrochar para a cidadania assim como as flores começam a
desabrochar nesse início de primavera.
Que seja bela. Há maneiras e maneiras de se falar com os homens. Talvez
você não esteja dando o recado corretamente, ou então, à pessoa certa. Pense
nisso. Mas,
EXERÇA SUA CIDADANIA!
Texto elaborado
para o Jornal Enfim – SCS. Setembro de 2011.